Segundo um estudo que analisou 35 anos de produção de milho e 35 anos de dados sobre o clima em oito estados norte-americanos, tecnologias como a engenharia genética podem ajudar a compensar os efeitos do aumento global da temperatura.
Os investigadores norte-americanos Jesse Tack, da Universidade do Estado do Kansas, e Ariel Ortiz-Bobea, da Universidade de Cornell, publicaram recentemente um estudo na revista Environmental Research Letters, no qual analisam o impacto das alterações climáticas na produção de milho transgénico em oito estados do centro-oeste dos Estados Unidos.
O estudo mostra claramente que as variedades de milho melhoradas pela tecnologia moderna podem contribuir positivamente para superar as preocupações emergentes com as alterações climáticas.
Neste estudo, os investigadores analisaram 35 anos de produção de milho geneticamente modificado (GE) e as condições climáticas durante esse tempo e descobriram que a tecnologia pode compensar os efeitos de temperaturas mais altas e outros impactos relacionados com o clima.
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Tendências do aumento de rendimento do milho GM nos EUA. A linha sólida corresponde a rendimentos históricos correspondentes a três regimes: pré semente híbrida (vermelha), pré-semente de GE (verde) e pós semente de GE (azul). Os potenciais rendimentos futuros sob esses regimes de rendimento histórico são representados em linhas tracejadas.
Essas e outras tecnologias “podem ser uma estratégia frutífera para contrabalançar as alterações climáticas”, afirmaram os investigadores, pelo que técnicas de engenharia genética recentemente desenvolvidas, como o CRISPR, terão provavelmente um papel crucial no futuro.
O estudo mostrou que o rendimento aumentou em quase 70% durante o período de adoção rápida, ou seja, de 0,94% de ganhos aproximados ao ano antes de 1996 para 1,6% depois de 1996.
Leia o estudo integral aqui.
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